Pouco tempo depois, Samus encontra um chamado de socorro na Fragata de Orpheon, estacionada na atmosfera do pequeno planeta Tallon IV. Ao chegar lá, a caçadora se depara não só com seus antigos inimigos, os Space Pirates, como também descobre que seu Nêmesis: Ridley ainda estava vivo. Seguindo os piratas até o planeta, Samus descobre que Tallon IV sofre o perigo de um mal antigo, o que poderá ser o maior teste que Samus já passou.
A primeira coisa a ser notada é o poder gráfico do jogo. O jogador não vai se deparar apenas com o brilho magnífico na armadura da caçadora, como também verá fluidos corporais de inimigos borrando o visor, uma diversidade de inimigos bem detalhados ao mesmo tempo na tela, cenários belíssimos, com detalhes em todo o canto, o uso de diferentes tipos de visor em qualquer área, dentre vários outros fatores.
O interessante é que, apesar de todos esses elementos, o jogo tem um rodar suave, sem os famosos slowdowns ou travas. Além disso, os mapas do jogo são imensos e funcionam perfeitamente, cada um com uma área diferente a ser explorada: uma caverna vulcânica, uma área gélida, ruínas e outras mais...
A Retro, querendo fazer o jogo parecer um cartucho, cortou completamente todas as telas de carregamento do jogo. Ao se aproximar de uma porta e atirar, o jogo vai carregar naquele momento, a porta abrindo quando o carregamento estiver completo. Isto não impede ninguém de dar uma voltinha na sala enquanto espera.
Saindo um pouco dos gráficos (belíssimos) do jogo, a segunda maravilha é composta pelos controles. Metroid Prime é um jogo em primeira pessoa, o que deu a ele uma certa personalidade própria. Apesar de ser um jogo em primeira pessoa, o foco não são apenas tiros, e sim a exploração do planeta, como sempre havia sido nos jogos anteriores. Os controles do jogo são ótimos e funcionam muito bem, mas não são do mesmo jeito dos controles de jogos em primeira pessoa tradicionais. Isso é notado com o fato de, por exemplo, o jogo apresentar um sistema de lock-on, facilitando a mira na hora do combate.
Já os efeitos, e a própria trilha sonora, são impecáveis. O jogador ouvirá os passos da protagonista, estes mudando dependendo do que o chão é feito, o som dos tiros, o rugir e chiado da fauna nativa, tudo isso pode ser levado em consideração. Já a trilha sonora é composta de músicas inéditas e outras remixadas dos jogos anteriores. Muitos fãs ficarão felizes em ouvir novamente algumas das músicas.
O jogo também permite ao jogador escanear tudo a sua volta, isso sendo possível com o uso do Scan Visor, este presente desde o começo da aventura. Com este item, a caçadora pesquisa seus inimigos e descobre suas fraquezas. Mesmo com esse visor, os combates não deixam de apresentar uma boa dificuldade.
Falando neles, os chefes do jogo são magníficos, cada um com estratégias muito bem boladas e em tamanhos colossais. O primeiro chefe, por exemplo, é um ótimo representante do que espera pelo jogador ao longo da aventura.
A caça aos itens se faz presente mais uma vez, sendo alguns bastante simples de se pegar e outros muito bem escondidos.
No final das contas, Metroid Prime é a prova que, mesmo depois de oito anos fora do mundo, Samus Aran ainda está em ótima forma e não parece que vai ficar ruim por um bom tempo.
Ficha:
Gráficos: 10.0/10.0
Efeitos Sonoros: 10.0/10.0
Trilha Sonora: 10.0/10.0
Controles: 10.0/10.0
Nota Geral: 10.0
Originalidade: 100%
ótimo post!!Adoro esse jogo!!Comprei ele quando eu comprei meu Game Cube!!!
ResponderExcluirTambém!!!
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